quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Meios de comunicação: servir ao bem ou ao mal?


Amigos,

Já não é de agora que o ser humano vem usando diversas formas para se comunicar à distância; em geral pensamos nos meios de comunicação como os conhecemos hoje, mas podemos voltar a história e pensar até mesmo no uso da fumaça e do som... Em todo caso, o engenho humano reflete o chamado de Deus para desbravar o mundo à sua volta, seja tentando entendê-lo (ciência), seja questionando as razões da existencia (filosofia), buscando o seu Criador (religião), ou dominando as forças e meios da natureza para seu benefício (tecnologia). Neste último aspecto, podemos citar que o homem foi dominando a natureza a tal ponto que, hoje, podemos nos maravilhar com a tecnologia tão desenvolvida de que dispomos – desenvolvida por nós, com nosso espírito criativo –, para nos comunicarmos à distância. Senão, vejamos:

O entendimento sobre eletromagnetismo acabou resultando na invenção do telégrafo, do telefone e da transmissão de sinais por rádio1. A eletrônica foi avançando e, com ela, a computação, a tecnologia da informação... Hoje temos meios de comunicação inimagináveis há cerca de um século atrás! O mundo está praticamente todo interligado pelos diversos meios de comunicação, que têm demonstrado uma convergência: hoje, voz, imagens, vídeo, e diversos outros tipos de sinais, são compartilhados através da grande rede mundial da internet, e fazendo uso dos mais diversos tipos de suporte físico para a transmissão: por fios e cabos, por fibras ópticas, por redes celulares, por enlaces terrestres de microondas, por satélites... por onde for necessário!

Que maravilha, não? O ser humano é mesmo muito inventivo! Agora, reflitamos sobre o uso que se faz de tantas maravilhas da tecnologia presente nos meios de comunicação. Vendo o “lixo” que costuma ser transmitido por alguns canais de televisão abertos, por exemplo; ou as aberrações e crimes cometidos através da internet; alguém poderia ser levado a criticar tais meios de comunicação. Mas os meios de comunicação não constituem um mal em si! Tudo depende do conteúdo a ser transmitido...

Os canais de televisão, por exemplo, poderiam contribuir com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e dotada de valores morais, se transmitissem programas com conteúdos de valores elevados! Tanto a televisão quanto a internet podem ser usados para transmitir conteúdos educativos, verdadeiramente artísticos, ou de um lazer sadio. Mas o que costumamos ver, em muitos casos, são ataques sistemáticos aos valores morais, como: valores de uma reta vivência da sexualidade, da família – que tem origem e fundamento no matrimônio entre um HOMEM e uma MULHER2 –, valores de honestidade e retidão moral, entre outros. Pelo contrário, são transmitidos: ideologia de gênero, apologia ao aborto, desonestidade, contendas...

É triste ver como boa parte da população se deixa dominar por todo esse “lixo”! A gente não assiste a essas aberrações em casa, mas quando está em outro local, percebe o quanto as pessoas param tudo o que estão fazendo, para ficarem como que hipnotizadas diante da lavagem cerebral das telenovelas abortistas e gayzistas, que propagam ataques às religiões – em particular, à Igreja Católica, pelo ódio que têm por ela, que tanto defende a vida desde seu início até a morte natural, que tanto defende a família. As pessoas são como que dominadas, instrumentos do fanatismo ideológico de grupos que fazem de tudo para incutir esses contra-valores na sociedade; e boa parte da sociedade, alienada, abaixa a cabeça, como gado debaixo de jugos, e segue seu “mestre”, aceitando tudo o que lhes transmitem: abortismo, gayzismo, mentiras, ataques à religião – em um país onde a Constituição garante liberdade religiosa –, adultérios, ataques à família...

Façamos uso de nossa inteligência... O ser humano, capaz de desenvolver tantas coisas boas, não pode terminar tão alienado a ponto de ser manipulado assim por conteúdos idiotizantes na televisão, na internet, ou onde quer que seja!

 

1 Vide texto anterior sobre o Pe. Landell de Moura.

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